Atualmente, nossos melhores candidatos à vida extraterrestre são uma espécie de bactérias fossilizadas em Marte. Se tivermos sorte, talvez encontremos micróbios em Europa, uma das quatro luas de Júpiter, embora não seja nada fácil chegar até eles.
Nos séculos passados, porém, as pessoas sabiam muito menos sobre o espaço, portanto, levantaram hipóteses bem mais elaboradas sobre os alienígenas que talvez existissem por lá.
10 - As ideias de Camille Flamarion
O astrônomo francês Camille Flamarion apoiou as teorias de Percival Lowell sobre canais de Marte. Quando alguns cientistas fizeram um experimento sugerindo que o que Lowell vira, seria apenas uma ilusão de ótica, Flamarion repetiu a experiência para refutar as conclusões desses estudiosos.
Flamarion acreditava que os marcianos seriam seres humanos superiores, ele também sugeriu que as criaturas do planeta vermelho podem ter tentado se comunicar com a gente, quando ainda caçávamos mamutes, mas não obtiveram respostas e desistiram. Ele concluiu: "Eu gostaria de ir a Marte, deve ser um lugar interessante."
Flamarion também acreditava que a Lua provavelmente já tenha sido habitada. Ele especulou sobre a vida alienígena à luz das teorias revolucionárias de Darwin e veio com a idéia de uma raça de plantas sensíveis que combinavam a digestão e a respiração em único processo. Sendo místico, ele cria que após a morte, a alma viaja de um planeta para outro em busca da perfeição. Essa crença começou no Iluminismo, Flamarion a manteve viva até o século 20.
9 – Os homens da Lua
Muitas crenças dos mórmons falam a respeito de vida em outros mundos com bem mais confiança do que outras religiões. A mais conhecida, geralmente usada pelos críticos da igreja, é a de que Joseph Smith afirmou que a Lua era habitada. Estes homens lunares vestiam-se como os Quakers e viviam por 1.000 anos. A história foi contada pela primeira vez por um mórmon chamado Oliver Huntington, que a havia escrito em seu diário em 1881.
9 – Os homens da Lua
Muitas crenças dos mórmons falam a respeito de vida em outros mundos com bem mais confiança do que outras religiões. A mais conhecida, geralmente usada pelos críticos da igreja, é a de que Joseph Smith afirmou que a Lua era habitada. Estes homens lunares vestiam-se como os Quakers e viviam por 1.000 anos. A história foi contada pela primeira vez por um mórmon chamado Oliver Huntington, que a havia escrito em seu diário em 1881.
Não é um registro confiável do que Smith acreditava, mas não é implausível. Alguns sermões de seu irmão Hyum Smith, proferidos em 1843, diziam: "O Sol e Lua são habitados". Brigham Young, segundo presidente da igreja, pregou em 1870 não haver "nenhuma dúvida" de que o Sol foi feito para dar a luz a seus próprios habitantes, bem como para aqueles na Terra e em outros lugares.
8 – William Herschel
O cientista britânico William Herschel é um dos astrônomos mais importantes da história. Entre suas descobertas estão Urano, várias das luas de Saturno, a radiação infravermelha e os sistemas binários de estrelas. Herschel viveu obcecado com a ideia de vida extraterrestre, especialmente na Lua.
8 – William Herschel
O cientista britânico William Herschel é um dos astrônomos mais importantes da história. Entre suas descobertas estão Urano, várias das luas de Saturno, a radiação infravermelha e os sistemas binários de estrelas. Herschel viveu obcecado com a ideia de vida extraterrestre, especialmente na Lua.
Na década de 1770, o astrônomo escreveu em seu diário que ele vira florestas e pastagens na superfície lunar. Mais tarde, também afirmou ter visto canais e manchas de vegetação no nosso satélite. No entanto, foram as crateras que mais atiçaram a imaginação de Herschel. Ele construiu o maior telescópio da história até aquele momento, viu as estruturas redondas e as chamou de circos.
As ideias de Herschel sobre os lunarianos (como ele os chamava os supostos habitantes da lua) só ficaram conhecidos depois de sua morte. Alguns de seus contemporâneos foram menos tímidos. Franz von Paula Gruituisen publicou três trabalhos em meados da década de 1820, detalhando os edifícios colossais, pegadas de animais, estradas, cidades e templos que ele havia encontrado na Lua. No entanto, todos eles não foram nada em comparação com as descobertas atribuídas ao filho de William, John Herschel, ele próprio um famoso astrônomo, que dizem ter construído um telescópio poderoso o suficiente para estudar insetos lunares. Infelizmente, essas alegações são parte de um dos mais infames hoaxes da história.
7 – As doutrinas cosmológicas do islamismo
A vida extraterrestre era um assunto de especulação para os estudiosos durante a idade de ouro do Islã. O famoso filósofo Avicena escreveu um conto sobre um herói chamado Absal, que viajou para mundos além da Terra. Nele, há nove reinos dos céus, cada um com um tipo diferente de habitante.
7 – As doutrinas cosmológicas do islamismo
A vida extraterrestre era um assunto de especulação para os estudiosos durante a idade de ouro do Islã. O famoso filósofo Avicena escreveu um conto sobre um herói chamado Absal, que viajou para mundos além da Terra. Nele, há nove reinos dos céus, cada um com um tipo diferente de habitante.
A Lua é o lar de pessoas com troncos curtos e de movimentos rápidos. Os troncos dos mercurianos são menores ainda, e eles se movem mais lentamente. Vênus, naturalmente, é governado por uma mulher, lá as pessoas são bonitas, refinadas e despreocupadas; o oposto dos brutos de Marte. Os marcianos são governados por um rei vermelho, eles gostam de matar e mutilar. Os habitantes de Júpiter são sábios e compassivos. O povo de Saturno tende a ser mal, mas pode ser extremamente bom em alguns casos.
Infelizmente, nada sabemos sobre as pessoas de Urano e de Netuno, já que na épocas, os dois planetas ainda não haviam sido descobertos. No entanto, o céu dos signos zodiacais (ou estrelas) estavam cheios de cidades. Mesmo o Sol tinha um reino de grande porte, com pessoas muito bonitas, que desejavam coisas distantes delas. Tais como, presumivelmente, o ar condicionado.
Veja também: 10 criações humanas atribuídas a aliens
6 – Nicolau de Cusa e Giordano Bruno
Nicolau de Cusa, ou Nicholas Cusanus, tem sido chamado de "o homem que inventou os extraterrestres." Isso não é bem verdade, porém, ele foi o primeiro estudioso proeminente a discutir a ideia na Europa cristã. Em 1439, ele escreveu: "vamos supor que em cada região dos céus há habitantes, diferindo na natureza por postos, todos conforme Deus os criou."
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6 – Nicolau de Cusa e Giordano Bruno
Nicolau de Cusa, ou Nicholas Cusanus, tem sido chamado de "o homem que inventou os extraterrestres." Isso não é bem verdade, porém, ele foi o primeiro estudioso proeminente a discutir a ideia na Europa cristã. Em 1439, ele escreveu: "vamos supor que em cada região dos céus há habitantes, diferindo na natureza por postos, todos conforme Deus os criou."
Cusanus sugeriu que os povos das estrelas refletiriam os mundos em que viviam. Os moradores do Sol seriam "brilhantes e iluminados", enquanto que os da Lua seriam "lunáticos". Ele não deu a seus companheiros seres humanos muito crédito, sugerindo que nós podemos ser os mais inferiores habitantes do cosmos. Cusanus teve pouca influência até seu trabalho ser redescoberto no século 19, mas antes, causara grande admiração em outro homem: Giordano Bruno.
Bruno, nascido mais de 80 anos após a morte de Cusanus, foi queimado na fogueira em 1600 por heresia, em grande parte, devido a seu manuscrito: Acerca do Infinito, o Universo e os Mundos, publicado em 1584, onde afirmava que o universo era infinito e habitado por vida alienígena.
5 – Teologia Judaica
Uma narrativa judaica não só diz que os alienígenas existem, mas também nos diz quantos são os planetas habitados por eles: 18.000. Isto é baseado em uma citação do Talmude, que diz: "Deus voa através de 18.000 mundos. "
5 – Teologia Judaica
Uma narrativa judaica não só diz que os alienígenas existem, mas também nos diz quantos são os planetas habitados por eles: 18.000. Isto é baseado em uma citação do Talmude, que diz: "Deus voa através de 18.000 mundos. "
No entanto, o judaísmo também ensina que o universo em sua totalidade foi criado para o homem. Isso deixa a questão de por que Deus encheria mundos com seres inteligentes, se não podemos interagir com eles. A resposta é que esses mundos foram criados para os mestres espirituais mais justos da humanidade, um novo lar para quando a Terra se torna muito limitante para o contínuo crescimento espiritual deles.
4 – As aventuras de Luciano
Como obra de ficção, Uma Verdadeira História, escrita por Luciano de Samósata, satírico do segundo século, é o mais antigo conto sobrevivente sobre viagens para outros mundos. Na história, Luciano e um grupo de homens partiu para atravessar o Atlântico, mas eles são levados até a Lua por uma tromba de água. Lá, Luciano se encontra com Endymion, rei da Lua, que cavalga um abutre gigante. Ele pede a Luciano e a sua comitiva para ajudá-lo em sua guerra contra o rei do Sol, cujas tropas montam formigas gigantes.
A cena de batalha descreve habitantes espetaculares de ambos os mundos. No lado da Lua há pássaros gigantes com penas de ervas e asas de alface. Um contingente de arqueiros montam em pulgas com a massa de uma dúzia de elefantes, apoiados por atiradores que voam pelo ar, usando suas camisas como velas. Os arqueiros do Sol montam em grandes mosquitos, as tropas solares eram fortemente armadas, usam cogumelos como escudos e aspargos como lanças.
Nós costumamos dizer que não há vencedores na guerra, mas neste particular pesadelo movido à salada, a vitória fica com povo da lua. Eles negociam um tratado de paz dizendo aos habitantes do Sol que fiquem longe. Luciano retorna à Terra e continua suas aventuras dentro de uma baleia gigantesca habitada por criaturas do mar inteligentes ainda mais surreais do que as do espaço.
Leia também: Seis artefatos que supostamente provam a existência de alienígenas
3 – Conversações sobre a pluralidade dos mundos
Conversações Sobre a Pluralidade dos Mundos é a mais famosa obra de cientista francês Bernard Le Bovier de Fontenelle. Publicada em 1686, ela é mais conhecida por ajudar a popularizar a idéia de Copérnico de que o Sol é o centro do sistema solar, mas também especula sobre os habitantes de Vênus.
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3 – Conversações sobre a pluralidade dos mundos
Conversações Sobre a Pluralidade dos Mundos é a mais famosa obra de cientista francês Bernard Le Bovier de Fontenelle. Publicada em 1686, ela é mais conhecida por ajudar a popularizar a idéia de Copérnico de que o Sol é o centro do sistema solar, mas também especula sobre os habitantes de Vênus.
Fontenelle argumentou que, estando Vênus próximo do Sol, é provável que seja quente. Por isso, os seus habitantes seriam como as encontradas nas partes mais quentes da Terra. Ele achou que os venusianos seriam semelhantes "aos mouros de Granada, pessoas bronzeadas pelo Sol, espirituosas, cheias de energia, muito amorosas, muito inclinadas à música e à poesia”.
As especulações de Fontenelle sobre Mercúrio dizem que, por estar ainda mais perto do Sol, os seus habitantes seriam "tão cheio de fogo, que eles seriam completamente loucos”.
2 – Contos populares do Oriente
O Conto do Cortador de Bambu, a mais antiga lenda sobrevivente da história japonesa. Oriunda do século 10, ela conta a história de Kaguya, princesa de um reino na lua. Um velho encontra Kaguya ainda bebê em uma vara de bambu. O homem e sua esposa criam Kaguya até descobrirem que ela é obrigada a voltar para sua cidade lunar .
2 – Contos populares do Oriente
O Conto do Cortador de Bambu, a mais antiga lenda sobrevivente da história japonesa. Oriunda do século 10, ela conta a história de Kaguya, princesa de um reino na lua. Um velho encontra Kaguya ainda bebê em uma vara de bambu. O homem e sua esposa criam Kaguya até descobrirem que ela é obrigada a voltar para sua cidade lunar .
No entanto, não é a princesa, mas os animais, que, por norma, tem sido os moradores da lua no folclore do leste asiático. Em ambas as tradições japonesas e chinesas, um velho homem morrendo de fome pede aos animais da floresta que o alimentem. O macaco dá nozes e a raposa dá peixe, mas o coelho é obrigado a oferecer-se como comida. Acontece que o velho é na verdade um deus e premia o coelho com a vida eterna na Lua.
Mais tarde, certa jovem foi banida ao exílio com o coelho depois de ter roubado uma pílula da imortalidade de seu marido. Quando os tripulantes da Apollo 11 foram informados desta lenda em seu caminho para a Lua, Michael Collins, brincou: "Vamos ficar alertas para encontramos a moça e o coelho. "
1 – Emanuel Swedenborg
Talvez você conheça Emanuel Swedenborg por suas visões bizarras do Inferno. No entanto, ele não recebeu somente conhecimento do submundo. Suas inúmeras comunicações com os espíritos também lhe ensinaram sobre os habitantes de todos os planetas do sistema solar, exceto Netuno e Urano, que só foram descobertos depois da morte de Swedenborg, e que, portanto, os espíritos não pensaram em lhe mencionar.
1 – Emanuel Swedenborg
Talvez você conheça Emanuel Swedenborg por suas visões bizarras do Inferno. No entanto, ele não recebeu somente conhecimento do submundo. Suas inúmeras comunicações com os espíritos também lhe ensinaram sobre os habitantes de todos os planetas do sistema solar, exceto Netuno e Urano, que só foram descobertos depois da morte de Swedenborg, e que, portanto, os espíritos não pensaram em lhe mencionar.
Swedenborg alegava que todos os planetas e luas eram povoadas por habitantes humanóides. Na Lua, tinham o tamanho de crianças. Ele comparou a voz dos habitantes da Lua ao trovão, eles falariam tão alto assim por causa dos pulmões imensos necessários para sugar o ar da fina atmosfera lunar. Os habitantes de Marte, pelo contrário, eram telepáticos, o que lhes permitia falar com os anjos.
As pessoas de outros planetas são, como de costume, melhores do que os seres humanos. As de Saturno são modestas, além de estarem muito mais perto de Deus. Os habitantes de Júpiter vivem em unidades familiares isoladas, onde a sua principal preocupação é a educação dos seus filhos. Eles não têm ciúmes, roubo, ou guerra. A simples menção dessas características humanas é insuportável para eles.
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